As atividades do dia 13, terminaram com um intervenção artística dentro do TERMINAL RODOVIÁRIO RITA MARIA: 500 cruzes foram enterradas em frente ao prédio e ao redor dele. 50 delas eram pretas representando as vítimas fatais e 450 vermelhas, os feridos e mutilados em acidentes com ônibus.
Depois um cortejo fúnebre contando com banda e figurantes maquiados como acidentados cruzou o terminal, enquanto dirigentes distribuíram folhetos explicando os motivos da ação que foi aplaudida em seu encerramento.
Algumas pessoas consideraram a intervenção um tanto forte, todavia após as falas de dirigentes expondo às péssimas condições de trabalho de motoristas e agentes de bordo, concordaram com os sindicalistas. Principalmente porque os profissionais da direção sempre acabam sendo os primeiros a serem responsabilizados nos casos de acidentes, principalmente pela imprensa nativa, sempre sedenta por tragédias, mas que nunca apura ao fundo as causas destes acidentes.
Não é de estranhar quando vários veículos de uma mesma empresa envolvem-se em acidentes em um espaço tão curto de tempo, como no caso da REUNIDAS?
Enquanto famílias choram suas perdas, gananciosos empresários só pensam em reduzir custos para aumentarem seus lucros e como irão investi-los.
A vida dos passageiros, usuários dos serviços rodoviários, não devem ser tratas meras mercadorias.