top of page

APÓS MUITAS COBRANÇAS, INICIARAM AS NEGOCIAÇÕES

Continuando nosso trabalho de bem informar e organizar nossa categoria, nessa edição trataremos de forma resumida as NEGOCIAÇÕES com os segmentos patronais, que se iniciaram na última semana.


Continuando nosso trabalho de bem informar e organizar nossa categoria, nessa edição trataremos de forma resumida as NEGOCIAÇÕES com os segmentos patronais, que se

iniciaram na última semana.


No segmento de TURISMO e FRETAMENTO:

Tivemos duas rodadas de negociações com os representantes patronais, que apresentaram posicionamento de conceder aumentos nos valores dos salários e tíquetes alimentação,mantendo todo o restante da atual CCT.


De nossa parte, deixamos claro que não aceitamos a proposta dessa maneira, principalmente, porque o aumento do intervalo diário, acima da CLT, gera muitas perdas à categoria e só foi

colocado durante a pandemia, não tendo mais nenhuma justificativa.


No segmento do TRANSPORTE COLETIVO:

Além de algumas tratativas iniciais para definir calendário, locais de negociação e outras formalidades, na última quinta-

feira, dia 24 de abril, tivemos uma rodada de negociações com os representantes do SETUF e da METROPOLIS.


Inicialmente os patrões apresentaram sua nova assessoria jurídica e expressaram sua intenção em fazer negociações bem objetivas. Como sempre, apresentaram o velho discurso de “dificuldades e de muitas diferenças entre a municipal Florianópolis e a região metropolitana”, principalmente em razão de haver subsídio da prefeitura de Florianópolis e na região metropolitana isso não acontecer. No entanto, dessa vez, não falaram em fazer CCTs diferentes. Sabem que jamais aceitaremos.


Também insistem em afirmar que muitas das dificuldades acontecem porque não há diálogo por parte do Governo do Estado e pela falta de garantias de que terão reajuste tarifário.


De nossa parte, reafirmamos que que somos uma categoria só, que não acreditamos nessas dificuldades de diálogo com o Governo do Estado, uma vez que o prefeito Topázio e o governador Jorginho são aliados, aparecem juntos e declarando apoio mútuo em vários eventos públicos.


Também que as dificuldades que alegam são próprias e naturais da atividade econômica, sendo um problema deles.


Deixamos claro que no ano passado havia prazos de editais para o transporte metropolitano, o que já está superado.


Portanto, não aceitaremos proposta que contenha início de pagamentos além do mês de maio, nossa data-base.


Além disso, colocamos uma série de situações cotidianas de trabalho que precisam ser enfrentadas e ter soluções mais permanentes, tais como: estacionamentos, escalas apertadas, gargalos de trânsito, linhas nos morros, que dificultam nosso trabalho e aumentam os riscos de acidentes.


Exemplos disso: uma manobra necessária na linha do Canto

dos Araçás (Lagoa da Conceição), já colocada ao Secretário de Infraestrutura, e demarcações de vias com pouco espaço ao tráfego dos ônibus e demais veículos de transporte, especialmente onde implantam ciclovias e estreitam as pistas de rodagem.


Acrescentamos que tivemos sensibilidade durante a fase mais

aguda e posterior da Pandemia, momentos em que a categoria

aceitou determinadas condições desfavoráveis. Isso não se justifica mais, deve haver um reconhecimento dos patrões e do setor público, sendo chegado o momento de retomarmos avanços remuneratórios e de benefícios para a categoria.


Um exemplo que colocamos: o valor e a forma de pagamento da gratificação aos motoristas que trabalham sem cobrador.


Nessa questão, enfatizamos que TODOS os motoristas devem receber e que a forma de pagamento mais justa é reconhecer as diferentes situações de vida de cada trabalhador, que deve poder OPTAR POR RECEBER EM TÍQUETE OU EM ESPÉCIE, no salário.


Colocamos que, mesmo havendo uma decisão majoritária de assembleia, existe um grande número de companheiros que defende receber em tíquete, assim como, muita gente que defende receber em espécie, junto com os salários, como está hoje para todos.


É preciso reconhecer que todas as pessoas tem seus interesses

particulares e motivos justos para defenderem uma, ou outra, forma de pagamento. Citamos companheiros que preferem o tíquete para facilitar seus compromissos com pensões alimentícias aos filhos menores, assim como, companheiros que estão mais próximos da aposentadoria e preferem em espécie, para aumentar a contribuição previdenciária e poderem desfrutar de valor maior de seus aposentos.


Um importantíssimo e necessário esclarecimento: no caso dos patrões aceitarem essa condição, os valores a serem pagos em tíquete serão diferentes dos valores a serem pagos com natureza salarial, caso em que tem reflexos na folha de pagamento de cada um. O certo é que o benefício deverá ser igual a todos. Bem fácil de entender.


O valor nominal do tíquete será maior, na medida em que não tem natureza salarial e nem reflexos na folha. Já os valores pagos em espécie (dinheiro), tem reflexos na folha, por exemplo, com FGTS maior. Mas, o benefício total de um, ou outro, deve ser o mesmo.


O que disseram os patrões: de sua parte, a assessoria jurídica disse ser possível essa diferenciação na forma de pagar, bastando que os cálculos garantam tratamento igual entre os trabalhadores. Ficaram de realizar estudos e fazer consultas a todas as empresas, para definirem sua proposta a respeito do tema.


CONCLUSÃO

No TURISMO e FRETAMENTO, definiu-se por agendarmos novas rodadas de negociação a partir da primeira semana de maio.


No caso TRANSPORTE COLETIVO, os representantes patronais disseram que reunirão todos os RHs de todas as empresas, na próxima segunda feira, dia 28/04, para debaterem as condições gerais que colocamos e as constantes de nossa Pauta de Reivindicações, a partir do que chamarão nova reunião para a continuidade das negociações.


Por fim, esclarecemos que apesar de não terem negado nossa

proposta de que todos os motoristas recebem a gratificação e possam optar pela forma de recebimento, não significa que já tenham aceitado essas condições, o que debaterão entre as empresas.


Avaliamos como positiva a reunião com o SETUF e a METROPOLIS, porém, temos muitas situações a serem debatidas, como as questões financeiras, que não foram abordadas ainda. É preciso mais debate entre a categoria e, principalmente, precisamos aumentar nossa MOBILIZAÇÃO E DISPOSIÇÃO DE LUTA, única forma de avançarmos em conquistas que são para todos, exigindo a mais ampla unidade da Categoria.


SINTRATURB - SINDICATO DE LUTA

 
 
 

Comments


bottom of page