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GRUPO DE TRABALHO: ÚLTIMA REUNIÃO DO ANO


Mais uma vez, prestamos contas de nosso trabalho e informamos a categoria para organizar nossas próximas lutas. Estamos chegando ao final de um ano de muitas lutas em nosso país, o que não foi diferente em nossa categoria. Em breve publicaremos uma avaliação mais detalhada disso tudo. Nesse momento abordaremos o andamento das negociações no Grupo de Trabalho (GT) que neste último mês do ano teve duas reuniões, bastante intensas.

RELEBRANDO A HISTÓRIA E NOSSA LUTA RECENTE

Antes, é preciso relembrar como retomamos a luta de campanha salarial neste ano, que acabou tendo este GT como um dos resultados positivos.


Chegamos em maio/2022, com salários e vários direitos “congelados”, o sindicato e a categoria enfraquecidos por milhares de demissões, há três aos sem poder lutar, a maioria das empresas em RJs. Além de toda a disputa com os patrões e da ausência do Governo do Estado, uma pequena minoria de oportunistas tumultuava assembleias e o ambiente nos terminais.


Os patrões, que já se aproveitavam da crise pandêmica, de muitos demitidos tentando retornar, da diminuição do tamanho/força do sindicato, também aproveitaram esses oportunistas para tentar dividir a luta da categoria.


O Governo do Estado só participou das negociações dias antes da possibilidade de greve; os patrões não reconheciam as perdas de três anos, continuavam diminuindo os cobradores, negavam a PL em função da Recuperação Judicial da maioria das empresas e queriam DUAS CCTs, dividindo a categoria.


GRANDE VITÓRIA DA CATEGORIA

Após meses de muita tensão e reorganização da luta da categoria, a grande maioria da categoria aprovou a proposta patronal e compromissos do Poder Público.


Nossa luta manteve a CCT e a UNIDADE da categoria, o pagamento da PL em dezembro/22, aumento salarial de 15%, aumento do tíquete alimentação, além do documento assinado pelo Poder Púbico, que propôs a constituição de um GT - Grupo de Trabalho – para continuidade da negociação, reconhecendo as perdas salariais, a manutenção da PL de outra forma e se dispondo a debater a manutenção de uma segunda função dentro dos ônibus do sistema.


A DEFINIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

Patrões e Poder Público foram a adiando a instalação do GT. O Governo do Estado desapareceu definitivamente após a eleição. O prefeito de Florianópolis publicou um Decreto formando o GT, mas, incompleto e com problemas. As primeiras reuniões não foram produtivas. Em função disso tudo, fizemos uma enfática cobrança do Poder Público, exigimos negociações com os patrões e anunciamos paralisações no mês de novembro.


Relembramos que outubro foi todo mês das eleições no país, nos impossibilitando de lutar, pois seríamos acusados de beneficiar/atrapalhar alguma candidatura.

GRUPO DE TRABALHO TEM NOVO DECRETO E CUMPRE PRAZO

A partir de nossas cobranças, o prefeito Topázio refez o Decreto Municipal sobre o GT, detalhando melhor os encaminhamentos. Assim, foram retomadas as reuniões, que estavam paralisadas há 30 dias.

A ordem do debate é:

01 – Recomposição da perda salarial de 7,5%

02 – A revisão da forma e pagamento da PL, com outro nome

03 – A substituição de cobradores por “Auxiliares de transporte” e o número desses trabalhadores.

NEGOCIAÇÃO COM PREFEITO E PATRÕES ONTEM, DIA 26/12

Foi amplamente debatido os três temas do GT.


Em relação aos cobradores, mais uma vez o prefeito Topázio afirmou a necessidade da existência de um “Auxiliar de transporte” e demandou aos técnicos da Secretaria de Mobilidade que façam um estudo sobre as linhas e horários, a partir do que se definirá a quantidade desses postos de trabalho.


Nós enfatizamos que essa necessidade não pode ser a de cobrança de tarifa embarcada, mas, a necessidade de atendimento da população, como idosos, crianças, pessoas com dificuldades de locomoção, linhas de morros, dificuldades de manobras, cuidado com as portas etc.


Na questão da PL, os patrões querem o seu fim, agora, alegando que a lei das RJs não admite pagamento de “lucros”. Nós enfatizamos que jamais admitiremos o fim da PL, como querem os patrões. O prefeito ouviu os argumentos e afirmou a necessidade de aprofundar o debate e fazer outros estudos.


A reposição salarial foi o ponto mais debatido na reunião de ontem.

Colocamos a questão do INPC de 2021 (7,5%) e seus reflexos, apresentamos os cálculos e, mais uma vez, afirmamos a necessidade do pagamento imediato. Os patrões só sabem falar em crise e déficit de suas empresas.


Outra vez colocamos a questão de que a demanda já está maior que antes da pandemia, a DIMINUIÇÃO do número de ônibus, de horários, de linhas e, principalmente, a diminuição do número de trabalhadores, o que DIMINUIU OS CUSTOS das empresas, portanto, é insustentável esse chororô patronal.


CONCLUSÃO DOS DEBATES

A questão da PL e dos Auxiliares de Transporte, ficou determinado prazos para apresentação de informações e estudos e a sua definição.

Na reposição salarial, tema mais debatido, está definitivamente reconhecida a perda e que deve ser tomada uma decisão sobre os índices de imediato, restando a discussão de como pagar.


O prefeito Topázio disse que não tem mais espaço para aumentar o subsídio das empresas e propôs o pagamento de 8%, em quatro parcelas de 2% a cada ano, sendo a primeira agora, em maio/2023.


Os patrões aceitam a proposta do prefeito, mas, apenas para os trabalhadores da municipal Florianópolis, alegando que no sistema metropolitano não tem subsídio e o governo do Estado não negocia nada.


Nós dissemos que não aceitamos o pagamento dessa forma, principalmente em quatro parcelas. Também que jamais aceitaremos a divisão da categoria com salários e direitos diferentes entre Florianópolis e a Metropolitana.


A partir daí, ficou definido o seguinte:

01 – Antecipação da campanha salarial de 2023;

02 – O prefeito Topázio assumiu o compromisso de procurar o novo governador, Jorginho Melo, buscando uma reunião ainda no mês de janeiros/2023, para discutirmos a questão do transporte em conjunto e se chegar a um entendimento;

03 - Definiu-se, também, iniciar as negociações da campanha salarial, com os patrões, ainda em janeiro próximo e também fazermos solicitação junto ao novo governador do Estado.

04 – Todo esse debate tem prazo para conclusão até o dia 20 de fevereiro/2023.

ASSEMBLEIA DEFINIRÁ NOSSA POSIÇÃO E ESTRATÉGIA

Como sempre, decisões em relação às grandes questões que envolvem nossas vidas serão tomadas em assembleia geral da categoria. Assim que acontecer a primeira negociação, em janeiro/23, a diretoria imediatamente convocará a categoria para decidir o movimento e toda a campanha salarial ainda no mês de janeiro.


SINTRATURB - SINDICATO DE LUTAS!

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