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PATRÕES COMPLICAM A NEGOCIAÇÃO DO COLETIVO, SINDICATO CHAMA ASSEMBLEIA

Continuando nosso trabalho de bem informar e organizar a luta da categoria, nessa edição abordamos as negociações com os setores do transporte coletivo e do Turismo & Fretamento. 


No caso do SETUF e da METROPOLIS, as negociações vinham sendo positivas e tínhamos acumulado posições sobre várias cláusulas de nossa Pauta. Nesta segunda, dia 19, estava marcada mais uma negociação, mas, infelizmente os patrões desmarcam a reunião e comunicaram estarem voltando atrás de várias das questões já tratadas, principalmente do pagamento da gratificação aos motoristas, onde já tinham admitido pagá-la em tíquete alimentação ou dinheiro, de acordo com a opção dos trabalhadores. Agora, firmaram posição de SÓ PAGAR EM DINHEIRO, com natureza salarial, baseando-se numa avaliação jurídica sem sustentação.


Senão bastasse, adiantaram que não continuarão a debater mais nenhuma cláusula da Pauta e apresentarão sua proposta “final” para as cláusulas financeiras, na próxima quinta-feira, dia 22/05. 


NOSSA AVALIAÇÃO

A patrãozada percebeu que temos argumentos muito bem fundamentados para embasar e defender as principais cláusulas de nossa Pauta de Reivindicações, deixando-os em situação difícil em muitas delas. Por exemplo: como negar o pagamento da gratificação a TODOS os motoristas, diante de tanto estresse no trânsito e alto risco, como nos morros, onde o trabalho dos motoristas é extremamente difícil e desgastante, mesmo com a presença dos cobradores. 


O próprio assessor jurídico dos patrões, já havia dito que não via problemas em alterar o pagamento para tíquete alimentação. Na verdade, sabem que a forma de pagamento da gratificação é algo de grande divergência entre a categoria. Certamente querem voltar atrás para apostar na nossa divisão e enfraquecimento de nossa luta, facilitando a

apresentação de uma proposta financeira rebaixada para salários, tíquetes alimentação e a própria gratificação. 


Muitas das cláusulas que destacamos e defendemos com muita ênfase, sequer tem custos para as empresas. Outras tratam de “cumprirem leis” que estão descumprindo, como nas dobras e excesso de horas-extras, especialmente no caso de companheiros que não tem hora-extra nos dias úteis, porém, são obrigados a trabalhar mais horas nas escalas dos finais de semana. Outra situação insustentável é a manutenção de escalas que obrigam aos companheiros permanecerem até 05 h sentados, sem condições até para irem ao banheiro. 


ORIENTAÇÃO

Companheirada, já estamos caminhando para o fim de maio, quando já deveriam ter apresentado propostas concretas para esses graves problemas da categoria, no entanto, não só negam novos avanços, como voltam atrás de situações que estavam bem encaminhadas.


Assim, só nos resta aprofundar o debate entre a categoria e organizar uma grande luta, voltando a mostrar a força que sempre tivemos. Não podemos esquecer que temos uma das melhores CCTs do país porque sempre lutamos. Mesmo que a pandemia tenha “destruído” muitas coisas, a disposição de luta da Diretoria continua firme e intacta, continuamos 

acreditando na força que a unidade da categoria tem e de podemos avançar, quebrar intransigências e voltar a ter novas conquistas. Não há problemas e divisão no fato de parte dos motoristas desejarem receber a gratificação em tíquete e outra parte em dinheiro. Se fraquejamos, o valor da gratificação continuará sendo injusto e muito ruim, seja em tíquete ou em dinheiro. Portanto, nossa unidade na luta é que garantirá um valor mais justo e a definição da forma de pagamento que atenda os interesses da categoria.


Por tudo isso, estamos conclamando a categoria a se unir e lutar. Para isso, estamos convocando a categoria para a primeira grande assembleia da campanha, no próximo dia 29 de maio, quinta-feira, na Praça de Luta e nos dois períodos tradicionais.


NEGOCIAÇÃO DO TURISMO & FRETAMENTO

No último dia 19, segunda-feira, tivemos mais uma rodada de negociações com os patrões do setor, onde avançamos em várias questões importantes e os patrões apresentaram uma proposta econômica. 


De nossa parte, entendemos a proposta como insuficiente e fizemos uma contraproposta, que ficaram de analisar em assembleia das empresas a ser realizada ainda nesta semana. Em qualquer setor do transporte, a proposta patronal depende de mobilização da categoria, o que está muito aquém de nossas necessidades e nos impede de avançar ainda mais.


SINTRATURB - SINDICATO DE LUTA


 
 
 

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