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SOBRE PRÓXIMA ASSEMBLEIA, MENTIRAS DA BIGUAÇÚ E O EXTERMÍNIO DOS COBRADORES


ADIAMENTO DA ASSEMBLEIA E A VERDADE SOBRE A EMPRESA BIGUAÇU


Companheirada do transporte:


A Diretoria do sindicato continua trabalhando firme em defesa dos direitos da categoria e tentando evitar mais demissões. Porém, mais uma vez estamos num momento extremamente perigoso da Pandemia e com novas determinações governamentais, o que impede algumas atividades, como a assembleia que estava prevista para amanhã.


Além disso, os patrões e seus aliados políticos continuam se aproveitando para nos atacar ainda mais, como é o caso dos descumprimentos dos Acordos firmados e do ataque aos postos de trabalho dos cobradores.

ASSEMBLEIA ADIADA E SEM DATA AINDA

Como estava divulgado, haveria uma assembleia geral nesta quarta-feira, dia 03/03. Porém, com o novo Decreto do governo estadual, a diretoria comunica o seu adiamento, evitando uma grande multa contra o sindicato e outros problemas jurídicos que teríamos.


Mas, enquanto isso, nós estamos expostos aos riscos, sem vacina, sem a devida fiscalização e sem mais horários e ônibus disponíveis, o que diminuiria as aglomerações e traria mais passageiros para o sistema.


Na próxima semana estaremos divulgando a nova data para essa assembleia.


FIM DOS COBRADORES

Desde o ano de 2002 estamos lutando para a manutenção desses postos de trabalho, que além de empregos, significam mais qualidade, conforto e segurança no transporte público.


Agora, os patrões estão mais unidos e com mais aliados na política. Aí resolveram se aproveitar desse momento de grave crise, de desgovernos e de muito medo das pessoas. Estão vindo com toda força para um ataque total contra o os empregos e a qualidade do transporte. Uma covardia!


Os exemplos estão aí:


01 – FLORIANÓPOLIS – O prefeito Gean Loureiro já nos garantiu que não permitiria a retirada os cobradores em sua gestão, mas, nunca se viu tanto “Amarelinho” como nos últimos anos, todos sem cobradores e, agora, o prefeito permite a colocação de mais ônibus sem cobradores, especialmente dos extremos da ilha até o centro;


02 - SÃO JOSÉ – o prefeito Orvino de Ávila enviou projeto à Câmara pra revogar a lei 5.161/16, que impede os motoristas de cobrarem a tarifa, sob a alegação de que sem os cobradores a tarifa poderá diminuir de valor, o mesmo argumento do prefeito Mario Hildebrand, de Blumenau, para justificar o fim dos cobradores.


Em outros municípios catarinenses os cobradores são retirados sem alardes, com a conivência de sindicatos pelegos e traidores dos trabalhadores. São eles Criciúma, Chapecó e Itajaí, que tiraram cobradores nos feriados, finais de semana, horários noturnos e nas linhas de baixa demanda.


03 - Os patrões estão felizes e à vontade, até já tratam o fim dos cobradores e a retirada do pessoal de escritório e manutenção do SINTRATURB como FATO CONSUMADO. Sim, sonham com nosso sindicato destruído e representando só os motoristas. Imaginam o SINTRATURB pequeno e sem forças, em dificuldades financeiras e sem poder sustentar a luta da categoria, como sempre fizemos.


Só a luta garantiu direitos e empregos.


Só a luta garantirá a manutenção dessas conquistas.


Ou enfrentamos o medo e lutamos, ou veremos a destruição de nossas conquistas, de nossa categoria.


BIGUAÇU: NÃO PAGA O QUE DEVE E FAZ POSE DE BOAZINHA

No último dia 23/02, ocorreu a assembleia de credores da RJ da empresa Biguaçu. Já explicamos tudo na semana passada no “Boletim com mentiras x verdades”. Todos já sabem que a empresa conseguiu ADIAR POR MAIS 90 DIAS a continuidade da assembleia. Isso graças a manipulações que fez, uma certa passividade do judiciário com nossas denúncias comprovadas e uma conduta frouxa do administrador judicial, que chegou a desconsiderar Procurações para nossos advogados, mesmo já aceitas na Justiça do Trabalho.


Contando o tempo do adiamento chegaremos há 10 (DEZ) meses das demissões e atrasos sem nenhum pagamento. Considerando o parcelamento de 12 (DOZE) meses previsto na lei, a Biguaçu já terá “empurrado com a barriga” por 22 (VINTE E DOIS) meses o total do que nos deve. E dizia que pagaria tudo e recontrataria os demitidos em breve.


Agora está claro quem sempre disse a verdade: o SINTRATURB.

Sempre alertamos a categoria sobre o ganho de tempo que a empresa estava buscando. Sempre dissemos para que serve a Recuperação Judicial. Faremos todos os recursos possíveis contra as decisões.

A “CARTA” DO PATRÃO

Agora, mostraremos A VERDADE da nova “Carta” do patrão aos seus empregados, onde ele procurou mostrar uma “tranquilidade que não tem” e uma “gratidão fingida” à ajuda que teve de quem ainda trabalha na empresa e de muitos dos demitidos.


01 – A CARTA – Só o fato de escrever a “Carta” já demonstra a sua intranquilidade e a necessidade de tentar descaracterizar as ilegalidades cometidas nos terminais e jogadas processuais para ganhar mais tempo em pagar.


Mas, tudo está sendo denunciado na justiça, no MPT e outras esferas de investigação.

02 – AS ACUSAÇÕES - O patrão e seus advogados fazem acusações genéricas e sem provas contra o sindicato. Nessa “Carta”, orientado por seus advogados, o patrão diz: “informações não são colocadas de forma clara e objetiva”.


Tá bom patrão: que informações? Prestadas por quem? Divulgadas onde?


02.1 – Na “Carta”, o patrão afirma que pagará 100% do que nos deve. Porém, o seu plano de pagamento tem a proposta de PAGAR A METADE (50%) das dívidas trabalhistas.


Perguntamos ao patrão: vais apresentar novo plano para a assembleia de credores?

De nossa parte, informaremos ao juízo a sua nova proposta, que está assinada.


03 – O FINGIMENTO - “... gostaria de agradecer a confiança que nos vem sendo depositada”. É com essa frase que o patrão inicia a “Carta”. Ele fala das procurações assinadas por seus empregados como se fossem um “gesto de confiança” dos trabalhadores, mas, não é nada disso. O patrão sabe que os trabalhadores assinaram porque “estão profundamente amedrontados” com o desemprego, nunca em confiança. Alguém acredita que os trabalhadores assinariam procurações porque querem doar seus direitos para ajudar a empresa?


04 – USO INDEVIDO DA FÉ – O patrão termina sua “Carta” invocando a proteção de Deus, para se passar de bonzinho e dizer que seu sacrifício é tão grande que precisa de ajuda divina para superar.


Se o patrão fosse realmente um cristão, não teria humilhado centenas de pais e mães de família com demissão comunicada em final de semana, não deixaria pais e mães de família sem seus direitos e em desespero durante uma Pandemia. Por fim, não estaria ganhando mais tempo sem pagar quem tanto se dedicou para o crescimento da empresa.


Sacrifício é do trabalhador, que suou diariamente dentro dos ônibus, por anos a fio, mas, foi demitido de forma humilhante e sem receber os poucos direitos que construiu.

SINTRATURB: SINDICATO DE LUTA POR DIREITOS E PELA VIDA

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