Com a típica postura do empresariado que gosta de falar em "livre mercado" mas é acostumado com isenções de impostos, subsídios e outras benesses governamentais, o Sr. Todo-Poderoso-Proprietário-da-Paulotur declara para a imprensa local que não cumprirá nenhuma das solicitações dos trabalhadores e fim papo. Caso encerrado!
Com um discurso capaz de levar às lágrimas sua plateia, este Sr. declara que "faz tudo pelos trabalhadores", inclusive é somente pelos empregos que ele continua no negócio. Um raro caso que poderia ser classificado como "filantropia". Ora, ninguém entra neste mercado por caridade, até o reino mineral (como diria Mino Carta) sabe que esses Srs. que "exploram" (literalmente) os serviços de transportes de passageiros querem é saber de lucros e ponto.
Há anos o SINTRATURB tem alertado os trabalhadores, o próprio empresário e o poder público sobre as más condições das relações de trabalho naquela empresa, a insegurança é total. Condições que foram negociadas como momentâneas e circunstancias passaram a ser regra e nunca foram corrigidas.
A situação do FGTS por tempo de serviço é um exemplo cruel: como o próprio empresário declarou ele só tem que pagar o benefício quando da demissão do trabalhador, o que é correto. Mas também é correto que o trabalhador pode optar por saca-lo em algumas ocasiões específicas, como é no caso da compra da casa própria.
Abaixo seguem link das matérias que circularam em alguns veículos da mídia nativa: