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  • Foto do escritorRODÃOONLINE

CAMPANHA SALARIAL É PRIORIDADE!


Mesmo tendo avançado no tempo, a luta contra as RJs ainda não terminou. Há muito que ser discutido em recursos judiciais, em processos criminais contra as fraudes, na fiscalização de cumprimento de pagamentos etc.


Mas, é chegada a hora de retomarmos as lutas para avançar em conquistas.

Agora é o momento de muita unidade para enfrentar os patrões na campanha salarial desse ano. Estamos chegando a 03 anos sem reajuste salarial, dos valores de tíquete alimentação, além de estarmos com direitos suspensos em função da pandemia, como é o caso da PL.


Portanto, criar falsas polêmicas e colocar em dúvida o compromisso de luta de uma direção é coisa de quem está a serviço dos patrões. Infelizmente, todo o ano é assim. Chega a hora da campanha, de lutar para avançar, aprece uma minoria de oportunistas e paus mandados dos patrões, que buscam enfraquecer o sindicato e dividir a categoria.


De nossa parte, seguiremos com nosso trabalho e o compromisso assumido com a categoria na campanha eleitoral do sindicato: UNIR A CATEGORIA NO SINDICATO E LUTAR MUITO PELA RETOMADA de direitos e construção de vitórias, como sempre fizemos.


1º DE MAIO: DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR

Primeiro de maio não é um feriado qualquer. É um dia especial no mundo todo, quando celebramos séculos de luta da CLASSE TRABALHADORA por melhores condições de trabalho e de vida. Tradicionalmente é o momento em que realizamos a FESTA DA CATEGORIA, o que não foi possível nos dois últimos anos, por óbvias razões.

Recentemente anunciamos que retomaremos, também, esta atividade nesse ano, realizando um encontro/festa em nossa sede social. Será mais simples, com menos atividades, mas, não será menos importante.


Todavia por conta das urgências com a nossa CAMPANHA SALARIAL deste ano, que promete ser dura e a situação das RECUPERAÇÕES JUDICIAIS precisam ser resolvidas primeiro. Assim, avalia-se realizar a confraternização nos dias 23 e 24 de junho para marcar o Dia da Categoria, que é em 25/07.


Tem alguns companheiros ponderando que não temos nada pra comemorar, que não é momento de realizar a festa.


Mesmo lamentando a perda de companheiros, amigos e familiares, nós estamos vivos e devemos celebrar a vida, agradecer que podemos retomar a luta para continuar escrevendo nossa história.


É a reflexão que queremos deixar a todos e estamos abertos a esse debate também.


A HISTÓRIA NÃO MENTE E DESMASCARA O OPORTUNISMO

Como dito no último “O RODÃO”, a Diretoria do sindicato vem prestar contas detalhadas sobre os últimos dois aos, especialmente do trabalho feito nas RJsRecuperações Judiciais: greve, lutas, denúncias, vídeos, negociações, assembleias, jornais, manifestações, paralisações, boletins informativos, reuniões, andanças nos terminais e o imenso sofrimento com toda a categoria. É obrigação e compromisso: prestar contas!


Com paciência vamos, inclusive, responder as ofensas, calúnias, mentiras, acusações etc. É triste, até inexplicável e não deveriam existir, mas, INJUSTIÇA, OFENSAS E MENTIRAS fazem parte da vida, infelizmente. É nosso direito esclarecer e desmascarar as mentiras.


Ninguém acerta sempre, podemos ter errado em algumas coisas, mas, dizer que não fizemos nada e abandonamos a categoria, é uma inaceitável e injusta mentira.

Então, vamos relembrar um pouco de toda essa história!


Aos companheiros da categoria pedimos a mesma paciência para ler, se informar e, depois, formar sua própria opinião.


07/JULHO/2020: A BIGUAÇU INICIA A GUERRA PATRONAL

Imagens de guerra são sempre aterrorizantes.


Com a lei a seu favor, os patrões se aproveitaram da Pandemia para levar as vantagens que nunca tinham conseguido. É só ver a vantagem deles: transporte paralisado, a categoria em casa e o sindicato de “mãos amarradas”. Com ajuda da justiça e do Poder Público atacaram a função de cobradores, reduziram o número de trabalhadores, dos horários e linhas, receberam mais subsídios e vantagens, ficaram meses sem pagar salários, não pagaram o pouco que lhes cabia e descumpriram acordos que fizeram.

Dois anos depois, vemos o resultado da guerra patronal contra nossos empregos e direitos. Praticamente destruíram a função de cobrador e desapareceram centenas de companheiros. A grade de horários reduzida mostra que dezenas de comunidades estão desassistidas. Nos pátios dezenas de ônibus continuam parados e o “tempo corroendo” o patrimônio que o povo pagou através das tarifas.


Nossa CCT descumprida e com algumas cláusulas sem validade, porque no pior momento contribuímos com a diminuição de custos. Até negociação de pagamento das rescisões em 16 vezes a categoria aprovou em assembleia, sempre pensando em diminuir a crise do transporte, EVITAR as RJs e deixar portas abertas para voltar ao trabalho em breve.

O GOLPE DO CALOTE FOI DADO SEM DÓ

No dia 07 de julho de 2020 a empresa Biguaçu demitiu 160 companheiros. No dia seguinte anunciou ter entrado em RJ - Recuperação Judicial. Assim, demitiu, não pagou e o calote virou crédito trabalhista no processo judicial. Foi o início da guerra patronal contra a categoria, com total apoio da Justiça(?) e conivência da esmagadora maioria dos políticos da região.


Com o exemplo da Biguaçu e o transporte praticamente parado, fizemos de tudo para que o calote não atingisse toda a categoria. Com a “faca no pescoço e as mãos amarradas”, em assembleia aprovamos acordo tentando evitar mais empresas em RJ.

Porém, 15 dias após a assinatura do acordo sofremos o golpe da Canasvieiras, que anunciou seu calote. Em seguida vieram os golpes da Emflotur e da Insular/Estrela.

DIRETORIA CONVOCA GREVE E CHAMA A CATEGORIA PRA LUTA

Voltemos um pouco no tempo para relembrar a história. O transporte foi paralisado no dia 17 de março/2020.


O Governador irresponsável anunciou a paralisação e disse que era por poucos dias. Pura mentira para justificar ser o único governador a tomar essa medida. A volta do transporte se deu, com 30% do sistema, no início de junho/20.

Como já dito, a Biguaçu anunciou o calote no dia 08 de julho.

De forma imediata a Diretoria do sindicato reagiu deflagrando uma greve na empresa. Era inverno, com muita chuva, frio e medo de uma doença desconhecida que mal tinha aparecido. Mesmo assim, a Diretoria não abandonou a categoria, montou a barraca na frente da Biguaçu e chamou toda categoria pra lutar.


AVISAMOS: sem lutar, vai acontecer a mesma coisa em todas as empresas.

Ficamos mais de uma semana na frente da empresa, ao mesmo tempo que obtivemos uma decisão da Justiça do Trabalho, em 1o grau, reintegrando todo mundo. No entanto, o TRT – Tribunal Regional do Trabalho “caçou a liminar”, por causa da RJ.


DERROTA DA GREVE

Praticamente 70% da categoria estava em casa, mas, pouquíssimos companheiros vieram pra barraca. Dos 160 demitidos pela Biguaçu, menos de 30vieram. Não estamos criticando a categoria, estamos apenas contando a história.

Entendemos o momento de medo do vírus, do desemprego e consequência da sociedade com quase tudo paralisado e fechado. O fato é: quem estava trabalhando não paralisou; quem estava em casa não veio; e nem mesmo os demitidos vieram prá luta.


A empresa dizia que PAGARIA TUDO rapidamente e que logo voltaria a RECONTRATAR. A galera acreditou, apesar de nossas denúncias de que era mentira.

O CALOTE, AS AMEAÇAS, AS FRAUDES NAS PROCURAÇÕES

Com a derrota da greve, os patrões se sentiram mais à vontade para ir avançando sobre nossos direitos. Outra questão de enorme importância foi a nova paralisação do transporte, aumentando a crise e as ameaças sobre a categoria.

O retorno do transporte foi cheio de restrições e a maior parte da categoria continuou afastada. Os patrões voltaram com a ameaça das RJs. Como já dissemos, com a “faca no pescoço” negociamos e a categoria aprovou as rescisões com pagamento parcelado. A RJ da Biguaçu continuava se arrastando na justiça e ninguém recebia nada, confirmando nossas denúncias sobre o calote e que a empresa não pagaria 100% de sua dívida trabalhista.


A Vara específica de Recuperação e Falências simplesmente não julgou os recursos do sindicato e ignorou as ameaças e pressão sobre os trabalhadores para ASSINAREM PROCURAÇÕES em nome dos advogados da empresa.


Com isso, o resultado das assembleias foram manipulados e “perdemos” as votações.

COMO DENUNCIAMOS, TUDO SE REPETIU NAS DEMAIS EMPRESAS

Todas as demais empresas repetiram a “fórmula da Biguaçu”: a mentira de pagar 100% e assinaturas de procurações sob ameaça.

Vamos resumir:

01 - Biguaçu: RJ em 07/07/2020. Assembleias de credores: 1ª chamada 10/02/2021; 2ª chamada em 23/02/2021. Foi suspensa e continuou em 25/05/2021, sendo suspensa novamente, com continuidade em 25/08/2021. A decisão foi em 23/09/2021, aprovando o pagamento de apenas 50% da dívida e calote de 50%. Decisão por maioria com os votos das procurações ilegítimas. Passados 21 meses, praticamente nada foi pago.

Processo está com 1.959 eventos e possui 762 documentos juntados.

Situação: Continuamos com os recursos judiciais e a denúncia criminal da coação sobre os trabalhadores;

02 - Emflotur: RJ em 11/09/2020. Sob pressão, a categoria assinou procurações para um administrador da empresa. Plano na RJ de pagar 50% da dívida. Assembleias: 1ª chamada 10/09/2021; 2ª chamada em 17/09/2021. Foi suspensa e continuou em 18/11/2021. Nesse caso chegamos num acordo aprovado em assembleia da categoria em 19/01/2022, onde a empresa se comprometeu em pagar 70%. Apresentado à Justiça em 20/01/2022.



Processo está com 686 eventos e possui 300 documentos juntados.

Situação: A justiça ainda não aprovou esse acordo;

03 - Canasvieiras: RJ em 21/10/20. Sob pressão a categoria assinou procurações para advogados da empresa, inclusive de Blumenau. Assembleias:1ª chamada em 08/10/2021. 2ª chamada em 15/10/2021 e foi suspensa; continuidade em 10/12/2021. Foi aprovada em26/01/2022.Decisão por maioria dos votos dos advogados para pagar apenas 40%. Calote de 60%;

Processo está com 845 eventos e possui 459 documentos juntados.

Situação: No último dia 31/03/22 ocorreu acordo entre a PMF e a empresa para rever a decisão e ser pago, no mínimo, 60% da dívida. Acordo será enviado à justiça para homologação.

04 - Insular/Estrela: RJ em 20/04/2021. Pressão para assinatura de procurações para os advogados das empresas. Assembleias de credores: 1ª chamada em 01/02/2022; 2ª 15/02/2022 continuidade próximo dia 13/04/22. A empresa tem garantido a maioria dos votos para manipular o resultado da assembleia e aprovar o pagamento de apenas 40%.

Processo está com 815 eventos e possui 390 documentos juntados.

No último dia 31/03/22 ocorreu acordo entre a PMF e a empresa para rever a decisão e ser pago, no mínimo, 60% da dívida;

05 - Jotur: RJ em 09/08/2021 está em fase inicial e ainda não tem data de assembleia e nenhuma iniciativa da empresa junto aos trabalhadores.

Processo está com 400 eventos e possui 220 documentos juntados.

Observação: EVENTOS: são todos os movimentos existentes no processo, como: peça inicial, despachos, manifestações, recursos, solicitações, decisões etc.


O ACORDO DA PMF COM O CONSÓRCIO FÊNIX

Após todo o relato histórico de todo o movimento que fizemos, chegamos a um momento de definições. Nossa paralisação nas empresas Canasvieiras e Transol “quebrou a estratégia patronal” e colocou a possibilidade aumentar os percentuais de pagamento do que devem para todos nós.

Isso se concretizou em dois acordos: o primeiro foi diretamente entre nós/SINTRATURB e a empresa Emflotur, já enviado à Justiça e onde a empresa se comprometeu a pagar, no mínimo, 70% do que deve a seus trabalhadores; o segundo acordo é esse assinado em 31 de março, entre a Prefeitura de Florianópolis e o Consórcio Fênix, que prevê um aporte de R$ 9.000.000,00 (nove milhões) para as empresas, em três parcelas de R$ 3.000.000,00 (três milhões), que devem ser integralmente aplicados no pagamento das dívidas trabalhistas. O acordo prevê a primeira parcela de três milhões de reais de forma imediata e as duas seguintes, somente serão liberadas, após as empresas comprovarem que aplicaram a parcela anterior no pagamento das dívidas trabalhistas.


Com este valor da prefeitura para as empresas e mais o que já está colocado nas ações de RJ, chega-se ao pagamento de, no mínimo, 60% do total das dívidas, mantido o nosso acordo com a Emflotur.


SINDICATO VAI FISCALIZAR

O sindicato não é parte do acordo, não assinou o documento como acordante. Assinamos o documento na condição de “anuentes”, ou seja, temos conhecimento e fiscalizaremos o cumprimento desse acordo, porém, não quer dizer que concordamos integralmente com a forma do acordo. É claro que continuamos entendendo como calote o não pagamento de 100%.


SEM OPORTUNISMOS, FIZEMOS NOSSA PARTE DENTRO DO POSSÍVEL

Infelizmente, na reta final de todo este debate apareceram as figuras de sempre, oportunistas que tentam “faturar sobre o trabalho que não fizeram”. Promoveram um tumulto na conversa com a Diretoria e uma “paralisação que não paralisou nada” no TICEN.


Diziam que não aceitariam nada menos do que 100%, mas, agora já falam que aceitam e vão conseguir 80%, através de contatos com políticos.


Claro que queremos receber o máximo possível.


Mas, fica a pergunta: o prefeito Gean e as empresas teriam um acerto secreto com esses oportunistas, para dar um golpe no sindicato?

SINDICATO ABANDONOU A CATEGORIA E OS DEMITIDOS???

Essas mentiras e ofensas são divulgadas em plataformas na internet, principalmente em grupos de WhatsApp, No último dia 31 de março, após uma assembleia para debater as contas do sindicato, um pequeno grupo da categoria solicitou a palavra para falar sobre as dívidas trabalhistas e as RJs.


Como eram companheiros que sempre estivemos juntos, claro que a Diretoria se dispôs ao debate, lembrando que tinha uma negociação em andamento, com a mediação do prefeito de Florianópolis.


Para nossa surpresa, um dos presentes tomou a palavra e passou a mentir sobre todo o período de lutas contra as RJs, bem como, a acusar, ofender e ameaçar a Diretoria do sindicato, exigindo uma paralisação imediata do TICEN. Chegou a jogar sobre a mesa uma “pesada ferramenta de corte” e dizer que era mentira ter negociações com o prefeito.


O sujeito teve a cara-de-pau de dizer que “teve acesso à agenda do prefeito e não havia reunião nenhuma com o sindicato”. Bem, as imagens de reuniões com o prefeito Gean desmentem o oportunista, o “líder” que vai desbancar a atual diretoria do sindicato. Daqui a pouco deve aparecer candidato a alguma coisa.

RESUMO DAS AÇÕES DA DIRETORIA DO SINDICATO

É bom lembrar que haviam portarias Governamentais impedindo reuniões, assembleias e outras manifestações. Mesmo assim, enfrentamos tudo isso e encaminhamos a luta possível em cada momento. Em razão disso, temos companheiros da Diretoria respondendo a processo judicial por descumprimento das Portarias Sanitárias:

01 – Manifestação na porta da Casa da Agronômica nos dias 25/0MAI/2020 e 30/JUL/2020 Caminhadas na Beira-Mar, carro de som, pão com linguiça, faixas etc. Reunião com assessoria do Governador;

01.1 – No dia 26/05/2020 – Protocolo no Gabinete do Governador: nossas reivindicações e o nossa proposta de “Plano Sanitário”, como mais de 20 páginas;

01.2 – No dia 02/JUN/2020 – Protocolo no Gabinete do Governador, cobrando

Audiência com o sindicato. Durante a Pandemia foram 05 ofícios ao Governador solicitando Audiência e posicionamento sobre o transporte metropolitano. Nunca obtivemos resposta. Tudo o que ele fez foi paralisar o transporte de pessoas, sem nenhuma atitude de compensação e sequer ouviu a situação que ficaram as pessoas atingidas por suas irresponsáveis decisões.


01.3 – Nunca recebeu o sindicato, mas, concedeu audiência para uns oportunistas que apareceram na época, dizendo que iam resolver o problema da categoria. Não é novidade oportunistas se colocando como líderes e representantes da categoria.

Além das fotos em redes sociais e “cinco minutos de glória”, nada mais aconteceu. Como estamos dizendo: a toda hora “aprecem oportunistas no papel de salvadores”.

02 – Caminhada pelo centro de Fpolis e manifesto em frente da ALESC, dia 04/JUN/2020 –Ocorreu a 1ªreunião com o prefeito Gean Loureiro para discutir problemas da Pandemia e como fazer as empresas cumprirem os acordos com a categoria. Foram várias durante a Pandemia. E tem gente dizendo que mentimos. Só rindo!!

03 - Manifestação na frente da Prefeitura de Palhoça e reunião com o prefeito Camilo Martins, no dia 10/SET/2020;

04 – Manifestação na Câmara de Vereadores de Palhoça nos dias 10/SET/2020 e Reunião com o Presidente, “Vereador Pacão”. Foram realizadas reuniões com vereadores em diversas oportunidades;

05 – Reunião na Câmara de Santo Amaro da Imperatriz no dia 29/JUN/2021, com a participação da maioria dos vereadores;

06- Audiência Púbica, de forma virtual, na Câmara de Florianópolis, no dia 17/SET/2021 Também foram efetuados contatos e reuniões com 05 vereadores, inclusive várias com o vereador Gilberto Pinheiro “Gemada”. No dia 02/SET/2021 realizamos reunião com os vereadores Afrânio (PSOL) e Gemada (PODEMOS), sobre os cobradores;

07 –Audiência Pública para discutir o transporte, de forma presencial, Câmara de São José, no dia 01/MAR/2021 Contatos com 04 vereadores em diversos momentos;

08 – Reuniões com o Secretário de Estado da Infraestrutura (transporte) e com a Deputada Ana Paula da Silva, líder do Governo na ALESC;

09 – Assembleias e manifestações com a categoria, inclusive em sábados e domingos, como nos dias 06/AGO/2020 – 15/MAI/2021 (sábados) e 13/DEZ/2020 (DOMINGO)


10 – Assembleias específicas com companheiros demitidos: dias 23/SET/2021 e 17/OUT/2021 (domingo), em Palhoça;

11 – Assembleia específica com companheiros demitidos no dia 13/OUT/2021 em Canasvieiras;

12 – Assembleia específica com companheiros demitidos no dia 24/JUL/2021, no Rio Tavares. No dia 23/AGO/2021 reunião com o patrão Gildo Formento. Estiveram presentes um “grupo de demitidos” e Diretores do SINTRATURB. E o oportunista mente que abandonamos os demitidos, principalmente da Estrela/Insular;

13 – Dois meses de trabalho contínuo, inclusive nos finais de semana, conferindo valores e toda documentação de cada um dos demitidos de todas as empresas, sendo sócios ou não do sindicato;

14 – Contratação de advogado para representar os credores em todas as RJs, sem cobrança de honorários da categoria, a disposição de sócios e não sócios que concederam Procurações ao sindicato.


Nesse item, saliente-se que buscamos aproximadamente 800 Procurações, sendo dezenas delas nas casas de companheiros demitidos. Infelizmente, na hora das assembleias de credores na justiça, centenas dessas Procurações perderam a validade, porque os advogados das empresas apresentavam as “Procurações assinadas sob pressão pelos mesmos companheiros”.


Pelo número de Procurações coletadas pela Diretoria e o número de eventos e documentos em cada processo de RJ, os companheiros podem “ter uma ideia” da complexidade e quanto trabalho dedicamos na defesa de todos os companheiros credores.


E quanto custaria a cada companheiro se tivesse que contratar advogado?

15 – Fornecimento da assessoria jurídica para ações trabalhistas, buscando aumentar o valor declarado pelas empresas nas RJs. Foram impetradas 310 ações trabalhistas de credores, principalmente buscando as multas dos Arts 467 e 477 da CLT, a estabilidade no emprego em função das suspensões e reduções de jornadas, especialmente de aposentados, além de outras verbas desconsideradas pelas empresas.


Ações coletivas são contadas como apenas uma, mas, representam dezenas de companheiros, como a contra a Jotur, em nome de 174 trabalhadores.

Disponibilidade a todos os que quiseram, sendo sócios, ou não, do sindicato.

Nesses processos também tem um imenso trabalho da Diretoria e dos advogados, totalizando milhares de eventos e documentos.


E quanto custaria a cada companheiro se tivesse que contratar advogado?

18 – Audiência com o Presidente eleito do TJ-SC, no dia 24/JAN/2022 com a participação do demitido Adriano Pereira;

19 – Audiência com o juiz da Vara de Recuperações e Falências, além dos administradores judiciais de todas as empresas recuperandas, no dia 02/FEV/2022;

20 – Encaminhamento de GREVE e chamada de luta a toda categoria no dia 08 de julho de 2020, movimento já comentado aqui;


21 – Encaminhamento de paralisação das empresas Canasvieiras e Transol no dia 26/01/2022 Esse foi um dos mais importantes movimentos encaminhados pelo sindicato, porque motivou a reunião emergencial chamada pelo prefeito Gean Loureiro.

Nesta reunião, após um tenso debate, Gean Loureiro assumiu compromisso de encaminhar levantamentos junto a administração e finanças da prefeitura, para apresentar um aporte de recursos que aumentasse os valores a serem pagos pelas empresas em recuperação judicial. Após esse compromisso e mais de 07 horas de paralisação, foi liberado o portão da garagem das duas empresas.


21.1 – Nesta reunião, acordou-se a realização de nova reunião no dia 07 de março, no gabinete do prefeito Gean Loureiro, prevendo chegar-se a acordo sobre valores a serem pagos;

21.2 – No período entre as duas reuniões, realizamos várias reuniões com empresários e o Secretário de Mobilidade da Capital, buscando-se um acordo sobre valores e percentuais. Em todas elas defendemos o pagamento integral das dívidas trabalhistas das empresas (100% das verbas), mesmo considerando que já havia acordo com a empresa Emflotur para pagamento de 70% das dívidas;


21.2 – No dia 07 de março, ocorreu nova reunião com o prefeito Gean Loureiro. Novamente tivemos muita tensão na discussão e não se chegou a acordo nenhum. A principal razão do insucesso, foi a alegação dos representantes da prefeitura de que não haviam concluído os estudos sobre o valor disponível para reforçar o caixa das empresas. Em razão disso, o prefeito disse que deixaria o governo no dia 31 de março e assumiu o compromisso de apresentar uma proposta nesse dia.


21.3 – Nas semanas seguintes, novamente estivemos reunidos com empresários e, principalmente, com os técnicos da prefeitura e o Procurador Geral do Município. Em todas elas sempre buscamos estabelecer os mais altos percentuais possíveis para o pagamento da companheirada da categoria.


Não podemos esquecer que a empresa Canasvieiras JÁ TEM DECISÃO DE PAGAR SÓ 40% e as empresas Insular/Estrela SABEM QUE TEM MAIORIA das procurações com direito de voto. Assim, os patrões estão garantidos de poderem pagar o mínimo e endurecem a negociação para não pagar mais. Por outro lado, a prefeitura de Florianópolis não admite pagar 100%, mesmo se dispondo a reforçar o caixa das empresas.


Dessa forma, sempre estivemos em desvantagem nessas negociações.

22 – Durante esse período foram publicados 158 boletins informativos, jornais, vídeos, notas, “cards” e outras formas de comunicação e informação para a categoria. Tudo isso está nas redes sociais do sindicato, em plataformas como o App “Diz aí”, site e Facebook.


Mais recentemente e sem restrições de entrega de material físico, voltamos a entregar de mão-em-mão o jornal “O RODÃO”, outra forma de nosso contato direto com a categoria.


Mas, tem “chupim” que insiste e dizer que escondemos informação da categoria.

Tem outra atividade de extrema importância e preocupação com a categoria, feito antes mesmo das RJs, que demonstra a dedicação e o compromisso da Diretoria. Nos meses de 19/ABR/2020e 06/MAI/2020entregamos 3.500 CESTAS DE ALIMENTAÇÃO para a categoria.

Todos que se inscreveram e foram até os postos de entrega receberam. Em alguns casos, levamos nas residências de companheiros com dificuldades de locomoção ou com enfermidades.


23.1 - Também visitamos e levamos algum tipo de auxílio a companheiros que foram atingidos pelo “Ciclone Bomba”, que atingiu nossa região em julho/2020. Inclusive, naquela oportunidade denunciamos a empresa Biguaçu, que demitiu 160 companheiros justamente no final de semana que ocorreu a catástrofe climática.

23.2 - Sempre foi uma tradição a “organização de listinhas de ajuda” a quem está em situação de maior dificuldade. Isso é histórico na categoria e na direção do sindicato. Todas as situações que chegaram no sindicato sempre foram atendidas de alguma forma. Só não atendemos alguma situação que não chega até a Diretoria, porque ainda não desenvolvemos a capacidade de adivinhar o que está acontecendo na categoria.

23.3 - Mesmo com tudo isso, tem “oportunista de plantão” acusando a Diretoria de não auxiliar companheiros enfermos e com maiores necessidades, o que é uma vergonha, porque usa a dificuldade de uma pessoa para atacar a Diretoria.


23.4 - Lembramos aos oportunistas, que temos uma Cláusula na CCT que criou uma “espécie de poupança” do trabalhador junto às empresas, que têm 02 anos para liberarem. No caso de alguma necessidade especial do trabalhador, como doença, está garantido o direito de antecipar o recebimento desses valores. Se o patrão não está cumprindo sua obrigação, é só nos comunicar que vamos cobrar os direitos desses companheiros.


24 - Uma primeira conclusão: ACORDO DA PMF COM O CONSÓRCIO FÊNIX

Após todo o relato histórico de todo o movimento que fizemos, chegamos a um momento de definições. Nossa paralisação nas empresas Canasvieiras e Transol “quebrou a estratégia patronal” e colocou a possibilidade aumentar os percentuais de pagamento do que devem para todos nós.


Isso se concretizou em dois acordos: o primeiro foi diretamente entre nós/SINTRATURB e a empresa Emflotur, já enviado à Justiça e onde a empresa se comprometeu a pagar, no mínimo, 70% do que deve a seus trabalhadores; o segundo acordo é esse assinado em 31 de março, entre a Prefeitura de Florianópolis e o Consórcio Fênix, que prevê um aporte de R$ 9.000.000,00 (nove milhões) para as empresas, em três parcelas de R$ 3.000.000,00 (três milhões), que devem ser integralmente aplicados no pagamento das dívidas trabalhistas. O acordo prevê a primeira parcela de três milhões de reais de forma imediata e as duas seguintes, somente serão liberadas, após as empresas comprovarem que aplicaram a parcela anterior no pagamento das dívidas trabalhistas.


Com este valor da prefeitura para as empresas e mais o que já está colocado nas ações de RJ, chega-se ao pagamento de, no mínimo, 60% do total das dívidas, mantido o nosso acordo com a Emflotur.


SINDICATO VAI FISCALIZAR

O sindicato não é parte do acordo, não assinou o documento como acordante. Assinamos o documento na condição de “anuentes”, ou seja, temos conhecimento e fiscalizaremos o cumprimento desse acordo, porém, não quer dizer que concordamos integralmente com a forma do acordo. É claro que continuamos entendendo como calote o não pagamento de 100%.

25 – Essa prestação de contas se, refere mais ao trabalho nas RJs, porém, é preciso lembrar que a vida do sindicato e o trabalho da Diretoria não é só com as RJs. Durante todo esse tempo o sindicato continuou existindo e funcionando, continuou o trabalho de administração, manutenção, cumprimento de obrigações da vida do sindicato.


Além disso, negociações e problemas dos companheiros de outros segmentos, por exemplo: após intensa negociação, categoria aprovou a nova CCT de Turismo/Fretamento/Executivos; vários acordos com empresas como a Castilho Ltda, empresas de locação de veículo executivo/motorista; negociações com Catarinense, Santo Anjo e Reunidas etc etc.

Enfim, quem não faz nada e nem sabe o que é um sindicato, tem tempo para ficar de fofocas e mentiras.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL É UM PRESENTE AOS PATRÕES

Desde julho de 2020 estamos alertando a categoria qu e a RJ é um benefício da lei para empesas, que podem deixar de pagar seus credores por um tempo e, depois, pagar do jeito que quiserem. Mesmo a lei dizendo que a decisão é da assembleia de credores, já demonstramos como as empresas podem manipular o resultado da assembleia a seu favor, por exemplo, pegando procurações dos trabalhadores credores e votar a favor da empresa.


A única maneira de nos defender disso tudo, seria termos conseguido mobilizar a categoria e ter feito uma grande luta antes das empresas entrarem com as ações judiciais. Estamos alertando a categoria sobre isso desde julho/2020.


Além disso, está demonstrado nessa prestação de contas, todo trabalho que a Diretoria do sindicato fez em defesa da categoria, todas as reuniões, manifestações etc. Se não fosse essa luta toda, estaríamos em condições ainda piores.


Portanto, além de mentira, é injusto dizer que a direção nada fez.

DIANTE DISSO TUDO, TIRE SUAS CONCLUSÕES

Agora, cada companheiro tem mais informações e condições de entender um pouco mais os acontecimentos e as condições em que travamos toda essa luta. Um primeiro reconhecimento da categoria foi a maciça votação em nossa chapa nas eleições que ocorreram em Dezembro/2021.


Além de irresponsável, é ridículo um oportunista qualquer falar em destituição da dessa nova Diretoria, que tem companheiros já experientes e vários outros que estão vindo para o sindicato pela primeira vez. É o “sangue novo” para as lutas futur

SINTRATURB: SINDICATO DE LUTA



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