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CAMPANHA 2023: OU NOS UNIMOS OU JÁ ESTAMOS DERROTADOS!


COMPANHEIROS DO TRANSPORTE E DE LUTA POR DIREITOS

Mais uma vez nos dirigimos a vocês para prestar contas de nosso trabalho, informar e organizar nossa luta. Vamos fazer isso de forma bem pontual, para facilitar a leitura e o entendimentos entre todos nós.

01 - CAMPANHA SALARIAL – Como todos sabem, antecipamos a assembleia de abertura da campanha salarial para ganhar tempo e podermos resolver uns problemas de prazos que existem junto ao governo do Estado, o que é determinante para os companheiros que trabalham no sistema metropolitano.


Naquela oportunidade cumprimos todos os requisitos legais, mas, com o baixíssimo quórum não fizemos o debate mais político e de encaminhamentos que a Diretoria pretendia. Já fizemos essa avaliação, dos possíveis erros etc. Agora, é prá frente que se anda.


O fato é que tentamos adiantar nossa campanha salarial nesse ano, porém, o desinteresse dos patrões em resolver a negociação, já caminhamos para Maio e sem solução alguma.


01.1 – NEGOCIAÇÕES – Como também já informado e explicado no Rodão e TV Rodão, entregamos a nossa histórica Pauta aos patrões e passamos a cobrar negociações, que aconteceram, principalmente na sede do SEST/SENAT.


Foram quatro rodadas com os patrões, dois encontros com o prefeito de Florianópolis e uma reunião com representantes da ARESC (órgão regulador do Estado). No início, as conversas foram boas, avançamos em várias questões importantíssimas, inclusive nas questões do atraso salarial de 2021, da PL e de postos de trabalho no interior veículos, além de muitas outras coisas.


Até que chegamos no dia em que os patrões apresentaram uma proposta, que eles mesmos disseram que ainda estava incompleta. De pronto deixamos claro que a proposta era insuficiente, só atendia aos interesses deles, que era necessário alterar várias questões.


Com a ARESC fomos, principalmente, buscar informações e prazos para as negociações. Fomos informados de que a questão da PL não poderia entrar no cálculo da tarifa por ser algo que sai da rentabilidade das empresas e em função das RJs.


Do prefeito de Florianópolis, ouvimos que tinha todo interesse em intermediar negociações rápidas e que atendessem às necessidades de nossa categoria.

No entanto, diante de nossa resistência e cobranças de questões importantes da nossa Pauta, principalmente da reposição salarial atrasada e a PL, os patrões passaram a enrolar nas conversas, além de cancelarem as reuniões já marcadas, o mesmo acontecendo também em relação ao representante da prefeitura para o transporte da cidade.


Em razão dessa postura desrespeitosa dos patrões, nas últimas duas semanas não houve mais nenhuma negociação, não havendo nada a ser apresentado para a categoria.


ATENÇÃO À PROPOSTA – Pra ficar melhor para a companheirada, apresentaremos a proposta patronal ao final do jornal, numa maneira que fique muito claro para tod@s.

02 – ASSEMBLEIAS – Nas nossas andanças pelos locais de trabalho, alguns companheiros falam e pedem assembleias. Então, esclarecemos a todos essa questão de nos reunir. Está cada vez mais complicado a realização de nosso trabalho e de assembleias, pelas alterações que ocorreram no transporte e na própria categoria. Além do que, deixamos claro que SOMENTE FARÍAMOS ASSEMBLEIA PRA DECIDIR nossas vidas. Não podemos nos desgastar com assembleias sem nada importante a ser apresentado e decidido.


02.1 – Chegando a hora – Porém, diante dessa postura patronal e do Poder Público, a Diretoria está avaliando a convocação de nova assembleia em breve, porque não tendo proposta, temos um debate ainda mais importante, que é decidir o que fazermos, garantir nossas conquistas histórica, enfim, DECIDIR NOSSA LUTA.

03 – APROPOSTA PATRONAL

Apresentamos aqui a única proposta mais formal apresentada pelos patrões, há duas semanas. Repetimos que a rejeitamos na mesa, por ser insuficiente e incompleta, não atendendo nossas necessidades.

3.1 – Salários – aplicação do INPC de maio/22 a abril/23, cujo índice final conheceremos apenas em maio/23. Além disso, oferecem mais 2% do atrasado de 2021 (7,5%), ficando a ser negociado o restante.


Nossa avaliação:

Já aí a proposta é insuficiente e desrespeita a nossa perda.

Jamais poderemos aceitar que mais da metade daquela perda fique em aberto.

3.2 – PL – Os patrões propõem incorporar a PL nos salários. Para isso, ofereceram aplicar nos salários mais 4%, podendo colocar mais 1%, chegando nos 5%, porém, esse 1% seria descontado da perda de 2021, que fica em aberto.

3.2.1 – O pagamento da PL de maio/23, eles propõe pagar em 02 parcelas, metade em maio e a outra metade em outubro/23.


Nossa avaliação:

São duas questões a serem analisadas.

A primeira é o fato de incorporar a PL nos salários e não ter mais o pagamento semestral. Isso tem vantagens, porque incorporado aos salários não precisamos mais ficar debatendo todos os anos e eles “arrumando moeda de troca”, além do que, esse acréscimo de valor no salário se desdobra em FGTS, nas férias, 13º, horas-extras etc.

No entanto, vai nos exigir constante luta para não ter perdas salariais, porque isso “engoliria esse percentual” agora acrescido.


A segunda é receber o valor devido em maio/23 em duas parcelas, sendo a segunda no mês de outubro, o que seria admissível se a proposta de incorporação for melhorada.

04 – PAGAMENTO DIRIGIR SOZINHO – Nós começamos a negociação dizendo que cobrando ou não cobrando tarifa, a carga de trabalho e estresse do motorista é muito maior, portanto, não aceitaríamos mais essa forma que temos hoje.

Os patrões aceitaram essa exigência, concordando que o motorista que trabalhar sozinho seja remunerado por isso, independente de cobrar, ou não, as tarifas. Mas, eles propõem estabelecer um valor fixo, não sendo mais um percentual dos salários.

O valor que ofereceram é de R$ 550,00.


Nossa avaliação:

É positivo que os patrões reconheçam o impacto negativo de conduzir o veículo sem a presença de um segundo trabalhador e aceitarem que todo o companheiro que conduzir o veículo sozinho receba por isso, definitivamente incorporado a seu salário.

Portanto, avaliamos a existência de dois grandes problemas.


O primeiro é deixar de ser um percentual do salário, sendo que todos os anos vamos ter uma polêmica sobre o valor a ser estabelecido.


O segundo é o valor estabelecido, que inaceitavelmente baixo. Em nossa, avaliação esse valor a ser estabelecido tem que ser bem maior. Uma vez estabelecido um valor maior, faz-se a conversão dele em percentual dos salários, o que ficaria definido.

05 – COBRADORES – Patrões não apresentam proposta alguma, preparam cada vez mais as empresas para acabarem com a função e não aceitaram renovar a estabilidade para quem está trabalhando, cláusula existente e expira em abril/23.


Nossa avaliação

Mesmo que não possamos virar as costas e desconhecer a realidade de muitos motoristas trabalhando sozinhos, jamais abandonamos a defesa desses postos de trabalho, o que estamos defendendo junto ao Poder Público.


Por isso é que insistimos na defesa da existência de AGENTES DE BORDO, porém, não aceitamos valores baixos para o trabalho do motorista sozinho, dessa forma abrangendo as duas situações que estamos vivenciando.

06 - PREPARAR UMA GRANDE LUTA

Está mais do que clara a tentativa patronal de “empurrar com a barriga” esta negociação e desgastar o sindicato diante da categoria. Chega desta postura desrespeitosa. Praticamente, não tem mais nenhum efeito da pandemia e os patrões estão a cada dia ganhando ainda mais do que ganhavam antes da crise.

06.1 - Deram o golpe das RJs para dar um calote nos credores, diminuindo os custos e dívidas de suas empresas;


06.2 – Diminuíram enormemente seus custos totais:

06.2.1 – Menos ônibus em circulação;

06.2.2 – Menos trabalhadores nas empresas;

06.2.3 – Menos horários e linhas;

06.2.4 – Com isso tudo e o aumento das tecnologias de controle, os custos gerais da operação diminuíram, além do que, diminuíram o número de trabalhadores em todos os demais setores das empresas, por exemplo: menos ônibus significa menos trabalhadores de manutenção e limpeza, além da diminuição da demanda por insumos e peças.

06.3 – Balões de ensaio – Todo o ano é a mesma coisa: de um lado alguns pelegos acusando e ofendendo a diretoria do sindicato, dividindo a categoria. De outro lado, chefes de algumas empresas “largando propostas” nos terminais, vendo o que “cola mais” na companheirada da categoria.

Companheiros, a única proposta existente é essa aqui apresentada, o resto é mentira e balões de ensaio para tentar ir empurrando propostas rebaixadas. Vamos nos unir como nunca e lutar por nossos direitos, fazer voltar nossa força e vitalidade de lutadores.

SINTRATURB: SINDICATO DE LUTA E QUE NÃO DESISTE!

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