Nesta quinta-feira, 25 de abril, ocorreu mais uma rodada de negociações com os representantes patronais, no auditório do SEST/SENAT, como sempre, aberta a participação da categoria. Estamos aqui para prestar contas desse trabalho e passar todas as informações para avaliação da companheirada na base.
A REUNIÃO
Chegamos para essa rodada na expectativa de obter uma resposta concreta dos patrões, não apenas sobre questões importantíssimas em nosso cotidiano, como a melhora nas condições de trabalho e avanço em direitos, mas, também nas questões de caráter econômico.
A “palavra estava com os patrões”, já que há 60 dias entregamos nossa Pauta de Reivindicações com mais de 100 cláusulas, portanto, com muitas opções a serem debatidas e negociadas. Além disso, já tínhamos realizado rodadas de debates/negociações que trataram de um grande número cláusulas, conforme já informado.Ao final da última reunião, ficou claro que eles trariam respostas concretas a todo esse debate, além de iniciar a conversação sobre cláusulas de natureza econômica, como salários, tíquete alimentação e outros itens importantes que compõem nossa remuneração.O QUE DISSERAM OS PATRÕES??Após muita conversa sem muito a dizer, vamos simplificar a informação. Após uma hora e meia de conversa, os patrões abordaram apenas 17 cláusulas, das quais:
06 sem reposta definitiva;
03 manter como está na atual CCT;
01 que aceitam alterações no valor do TROCO mas, com muita lenga-lenga sobre notas pequenas/moedas;
03 negadas.
Na prática, apenas uma cláusula aceita.
NOSSA POSIÇÃO
Nesse momento, interrompemos a fala dos patrões e perguntamos: com toda essa enrolação, querem empurrar a negociação por mais 05 ou 06 meses?? É essa a sua intenção??
Deixamos claro que nessa condição acaba a negociação e vamos lutar por todos os nossos direitos, junto com toda a categoria, que já está impaciente.Reafirmamos que é importante um bom debate e não fazer nada apressadamente, mas, lenga-lenga é inadmissível. Exigimos que respondam, imediatamente e por escrito, à toda nossa Pauta, assim como apresentem proposta econômica.
RESPOSTA ECONÔMICA
Depois de nossa cobrança mais veemente, responderam: “bem, se vocês querem proposta econômica já, adiantamos que propomos apenas o INPC do período”
Não temos o índice de INPC, que será divulgado na primeira semana de maio, mas, não vamos aceitar apenas a reposição da inflação, é óbvio que jamais abriremos mão da reposição final da pandemia (4,8%) e vamos lutar por aumento real de salários e, principalmente, dos demais itens, como o valor do Tíquete Alimentação, entre outros itens.
CONCLUSÃO
Com nosso claro posicionamento, encerrou-se a reunião e ficou marcada outra negociação para a próxima terça-feira, dia 30/abril, às 14 h, no auditório do SEST/SENAT.
É o momento de muita unidade da categoria junto com o sindicato e mostrar nossa disposição de luta, retomar nossa força, como sempre foi. Continuaremos nosso trabalho de visitação nos locais de trabalho em toda nossa base, já chamando à companheirada para fazer uma boa reflexão desse momento e juntos organizar nossa luta, por nossos direitos, UNIDADE da categoria e valorização de nossa remuneração, como foi debatido e aprovado em assembleia, por unanimidade.
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