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NOTA 18: REUNIÃO COM PREFEITO, NEGOCIAÇÃO PATRONAL, VOLTA SEGURA E PAGAMENTO DOS ATRASADOS.


COMPANHEIROS DE TRABALHO, DE LUTA E DE VIDA NESTE LINDO E PERIGOSO PLANETA

Nesse momento de lenta e indefinida volta ao trabalho, a direção do sindicato mais uma vez se dirige à categoria, para informar e se posicionar sobre os pontos abordados a seguir.


Antes de mais nada, desejamos um bom retorno a quem recomeça seu trabalho e se junta àqueles que já estavam, corajosamente, trabalhando durante todo esse tempo, nos veículos destinados aos heróis da saúde. Esperamos que o desejo de voltar não se torne em uma aventura sem os devidos cuidados, trazendo sofrimento para nosso meio. Vamos todos assumir a responsabilidade, nos precaver exigindo e USANDO OS EPIs, orientando e dialogando com usuários, porém, sendo rígidos na aplicação das regras, especialmente dentro dos ônibus.


AÇÃO BUSCANDO A LIBERAÇÃO DO FGTS Como já sabem, ingressamos com ação judicial buscando sacar os valores de nossas contas de FGTS. Como havíamos adiantado, trata-se de uma ação complexa e difícil. Em primeira decisão, nos foi NEGADO PEDIDO CAUTELAR para saque imediato. Assim, o processo seguirá seu rito normal, tendo o juízo encaminhado o processo para manifestação do Ministério Público.


NEGOCIAÇÃO COM A PATRONAL Logo após a reunião divulgamos vídeo informativo, porém, vamos dar mais detalhes. Estavam presentes os patrões das empresas Estrela, Jotur, Biguaçu e Imperatriz. Iniciamos a reunião cobrando deles a falta de respeito com as negociações, quando alguns tem a prática de ficar divulgando “informações e fazendo promessas” em redes sociais, ou a empregados, para gerar boatos e confusão no meio da categoria, tentando nos dividir.


Na sequência, colocamos duas questões bem concretas:

01 – SEM DIVISÃO – Não aceitamos a proposta de dividir a categoria através de acordo diferenciado entre quem trabalha na municipal Florianópolis e na metropolitana. A categoria é uma só. Aceitaram essa condição e não insistiram mais na proposta.


02 – SEM PAGAMENTO NÃO TEM TRABALHO – A segunda condição foi a de que as empresas pagassem imediatamente os atrasados, ou não voltaríamos ao trabalho nesta segunda-feira. Deixamos claro a absurda situação de trabalhar sem receber e nem ter o mínimo para nosso sustento.


Após a choradeira de sempre, assumiram o pagamento do tíquete alimentação até o dia 08/06, nesta segunda. Todas as empresas explicaram sua situação e assumiram o compromisso com esse pagamento. A empresa que não cumprir esse prazo, será paralisada.


03 - PLANO SANITÁRIO – Ocorreu um longo debate sobre as condições de trabalho, tanto do ponto de vista de segurança e saúde, das condições da volta, o grupo de risco. A questão dos cobradores e a suas novas funções e cobrança de tarifa em espécie. A falta de creche e analisar a situação de pais e mães com filhos pequenos, entre outras.


04 – DEMAIS PAGAMENTOS – Também com grande debate, os patrões aceitaram a seguinte posição: após 12 dias da volta ao trabalho as empresas pagarão o saldo de 30% do salário de março; após quitarem essa dívida, as empresas usarão toda a arrecadação para pagamento de apenas dois itens: óleo diesel e nossas pendências. Na na próxima reunião eles apresentarão a forma de pagamento, para que em todas as sextas-feiras farão pagamentos de valores, conforme o arrecadado durante a semana, até quitar todas as pendências, que são os “30%” da Ajuda Emergencial e o “terço” de férias. Os demais prazos dos acordos anteriores estão mantidos.


REUNIÃO COM O PREFEITO DE FLORIANÓPOLIS Na mesma quinta-feira nos reunimos com o Prefeito de Florianópolis, que nos explicou a forma adotada para garantir os valores para as empresas cumprirem os pagamentos acordados anteriormente. Falou também da retomada do transporte na Capital. Após uma longa conversa ele concordou com nossa participação nas reuniões que definirão os detalhes desse retorno, principalmente com relação as medidas sanitárias e as funções dos cobradores.


PROBLEMAS COM OS 70% DO GOVERNO FEDERAL Além de beneficiar ainda mais os patrões com medidas provisórias, o governo federal está mostrando sua falta de respeito com os trabalhadores e o povo em geral. Deixa milhões de pessoas sem receber a ajuda de R$ 600,00 e, em nosso caso, temos centenas de companheiros com problemas, muitos sem receber os 70% da ajuda emergencial e outros tantos receberam com valores errados.


Sempre dissemos que a responsabilidade é das empresas e do ministério da economia. Na reunião fizemos essas cobranças, ao que os patrões responderam com o documento que está anexo a esse boletim informativo. Em síntese a resposta diz:

01 – Todas as empresas informaram os cadastros corretamente e dentro dos prazos;

02 – Conforme os problemas, cada empresa tentou ir resolvendo diretamente com o ministério da economia, porém, sem sucesso;

03 – Os patrões dizem que o governo está sem controle, gerando uma tremenda confusão, sem atendimento na secretaria do trabalho e não existe nenhuma forma de apresentação de recursos administrativos;

04 – Mesmo assim, continuarão procurando soluções, refazendo informações e recursos.


Solicitamos que leiam o documento patronal que está em anexo.


SEGUNDA AGITADA E COM NOVIDADES PRA CATEGORIA Além de começarmos a voltar ao trabalho, o que a Diretoria estará acompanhando bem de perto, nesta segunda-feira iniciamos a distribuição das cestas básicas para quem não recebeu na primeira oportunidade e se inscreveu para esse segundo momento.

A estrutura do sindicato volta funcionar e a diretoria continua acompanhando todos os acontecimentos, se preparando para a volta em Florianópolis e fiscalizando as condições de trabalho de quem retorna.


É momento de paciência e de todos fazerem sua parte. Se cada um de nós se cuidar, estaremos todos preservados. Com cortesia e compreensão, porém com firmeza, se necessário, devemos orientar os usuários, garantindo as medidas de segurança que forem adotadas.


SINTRATURB: SINDICATO DE LUTA E DE DEFESA DA VIDA

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