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UM GRANDE ENCONTRO NESTA SEGUNDA, 25 DE MAIO.


A direção do sindicato continua acompanhando tudo e trabalhado intensamente todos os dias. NINGUÉM QUER ESSA SITUAÇÃO, NINGUÉM QUER FICAR PARADO, mas, é a nossa realidade e não somos nós que decidimos isso.


O sindicato, como instituição, tem que cumprir as leis e normas sanitárias, sob pena de ser responsabilizado criminalmente. A categoria precisa compreender isso e entender que nem sempre a posição da direção é o que gostaríamos de fazer. A cada decisão do governo, enfrentamos a situação e garantimos os empregos de todos até agora; garantimos o pagamento dos benefícios (plano de saúde, tíquete alimentação etc).


Nesta segunda-feira, dia 25/05, temos um grande compromisso com nós mesmos. É mais que uma assembleia, é mais que uma manifestação: é NOSSO REENCONTRO, é a retomada de nossas mobilizações para garantir nossos direitos, nosso sustento e as garantias de saúde para voltar ao trabalho com segurança.


Nesse momento não temos divergências. Todos queremos a mesma coisa: GARANTIR NOSSOS SALÁRIOS E DIREITOS e, se voltar a trabalhar, TERMOS GARANTIAS DE SAÚDE. É nesse sentido que devemos mostrar nossa força. Ninguém quer ficar parado em casa, mas nos vimos obrigados a cumprir determinações governamentais. Se decidiram parar o transporte, devem arcar com os custos disso. Se decidirem pela volta do transporte, vamos voltar a trabalhar com a mesma responsabilidade de sempre, mas EXIGIREMOS GARANTIAS de nossa saúde. Para casa, só queremos levar nossos salários e direitos, não aceitamos levar os riscos dessa terrível doença. A responsabilidade é dos governantes e dos patrões.


GALERA: CHEGOU A HORA DE LUTAR Todos queremos que isso tudo passe logo, para que possamos voltar ao trabalho, mas sem nos colocar em risco nossa saúde, principalmente num momento em que a doença só aumenta. Se voltarmos ao trabalho, exigiremos condições sanitárias e de segurança, ou não trabalharemos. E se nos mantiverem paralisados, exigiremos que façam investimentos necessários para impedir o colapso de nosso ramo de atividade.


GARANTIR CONDIÇÕES PARA EMPRESAS MANTEREM OS ACORDOS Fizemos acordos que diminuem muito o tamanho das perdas para a categoria e nos garantem ficar em casa sem passar necessidades. Porém, as empresas alegaram não ter condições de honrar o acordo, porque o transporte não voltou. Os patrões querem nos usar para pressionar os governantes para o transporte voltar a funcionar de qualquer maneira.


Sempre fizeram isso. Quantas vezes já falaram que o subsídio tá atrasado? Que a tarifa é insuficiente? Quantas vezes já ameaçaram não vão nos pagar se o governo não lhes der o que querem?

Não temos acordo e nem contrato com governos, nosso acordo é com as empresas, que devem cumprir suas obrigações com a gente. Não queremos mais lucro para comprar cavalos de raça, carrões de luxo, para pagar mensalidades de colégio para nossos filhos, que são maiores do que o salário de um cobrador. Precisamos e queremos garantir o sustento de nossas famílias, pagar as contas de nossa vida humilde, que não param de chegar.


MAS, COMO GARANTIR QUE AS EMPRESAS CUMPRAM OS ACORDOS? Exigindo que o Poder Público tome medidas que garantam as condições das empresas, assumindo sua obrigação com o serviço que é público e entregaram para iniciativa privada. Se as empresas não têm reservas para duas folhas de pagamento é porque os governos não fiscalizaram a saúde financeira delas.

É correto os governos defenderem a vida e a saúde, mas, é sua obrigação manter a vida dos cidadãos, dos trabalhadores em especial. No sistema municipal de Florianópolis JÁ GARANTIMOS ISSO, agora falta o governo do Estado, que NUNCA CONVERSOU com o sindicato.


Após nossa cobrança, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, chegou num acordo com as empresas, garantindo recursos para elas cumprirem os acordos e pagarem o que nos devem. Agora falta o governador Moisés e demais prefeitos da região fazerem sua parte.


PLANO SANITÁRIO PARA GARANTIR NOSSA SAÚDE Só um claro exemplo do risco que nossa profissão nos coloca. Só no município de São Paulo, conforme o relatório apresentado pelo sindicato dos rodoviários, já são quase 700 casos suspeitos, mais de 200 confirmados e 35 MORTES registradas entre integrantes da categoria, sendo a esmagadora maioria motoristas e cobradores.

Aqui demonstramos toda a responsabilidade dos estudos e debates que estamos fazendo entre a diretoria e assessoria do sindicato, buscando nos qualificar e poder defender os interesses da categoria. Estamos pensando no bem estar e na segurança de todos os que estarão direta e indiretamente envolvidos.


Temos a informação de que o transporte deve voltar a funcionar no dia 01 de Junho. Estaremos prontos para retomar nossas funções. Mas, por quê o governo estadual até agora NÃO CONVERSOU COM O SINDICATO? Qual é o PLANO SANITÁRIO para nossa volta? E o documento que enviamos, vai ficar sem resposta? Vão adotar as medidas que propusemos?


Esse é o debate de amanhã galera, além de garantir o cumprimento do acordo por parte das empresas da intermunicipal.


GARANTIR NOSSOS DIREITOS E SEGURANÇA NA VOLTA AO TRABALHO: ESSA É A LUTA!


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